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Johnny Escreve Canções Sobre Fantasmas

Saturday, April 14, 2007


O Silencio Solitário Do Poeta

Da janela avisto o mar que se estende até onde meus olhos não podem ver. Tão longe. Os pássaros que sobrevoam as águas, num silencio interminável, parecem dizer que não importa a distancia, e nem mesmo o sol que se esconde por trás da nuvens. Voar é preciso. Viver é preciso. Mesmo quando a vida pareça lhe dizer que todo esforço pode ser inútil. Mesmo que o tempo pareça lhe consumir ao invés de ser consumido por vc. Acordo todos os dias com uma vontade imensa de reinventar a minha história, plantar flores num jardim que não me pertence. Simplismente para ver em rostos estranhos sorrisos surpresos. Sou um fã do inesperado, da total falta de lógica. Muitas vezes esperamos tanto do mundo e dos outros e nos esquecemos que eles tb esperam por nós. Preciso caminhar, sentir o vento batendo no rosto e o suor brotando salgado. Todas as coisas um dia farão sentido e todas palavras ditas ou escritas hão de comprovar. O silencio solitário do poeta, o olhar que contempla o vazio, a lágrima que brota, impiedosamente, regando um sentimento. Se o salgado ficasse doce ao menos uma vez. Mas é sempre a mesma história, a mesma despedida, de alguém que aqui nunca esteve. Sorry!

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