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Johnny Escreve Canções Sobre Fantasmas: September 2008

Friday, September 19, 2008

Nada é para sempre

Lembro das pegadas na areia, o passado atrás de mim, um caminho sem retorno. Os olhos não percebem, mas o corpo acusa. Nada é para sempre. Talvez, não seja a vida algo para se apostar. A gente apenas vive...e viver as vezes dói. Amar as vezes dói. O tempo não perdoa...faz do caminho apenas um instante. Apenas tempo.
Lembro das pessoas, em cada esquina um sorriso que o tempo levou. O vento bate e a gente apanha. Lembranças e mais lembranças de um caminho que se perde e que se encontra. Não sei até quando, nem tão pouco até onde. Venta...
As pegadas vão sumindo atrás de mim e por um momento não sei dizer de onde vim e tão pouco para onde vou. Fecho os olhos para a areia que me jogam aos olhos e respiro fundo. A minha frente apenas incertezas e a vontade de ir adiante. Talvez um dia eu entenda o pq de tudo isso. Quem sabe não seja tudo isso em vão. Pegadas na areia desaparecem mas no peito nossas lembranças são como marcas, cicatrizes. As vezes a gente sangra e se choramos, não é por capricho. A alma pede o corpo atende. Assim, vivemos e cumprimos a rotina. Mas, nada é para sempre...nem a dor, nem a ilusão.